A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) indiciou dois homens, de 30 e 41 anos, pelo latrocínio (roubo seguido de morte) e pela ocultação de cadáver de um homem de 41 anos, crime ocorrido em 7 de novembro de 2024, na região metropolitana de Belo Horizonte. As informações foram divulgadas em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (29).
As investigações apontam que o crime teve início na residência da vítima, que fica na comunidade dos Coelhos, em Taquaraçu de Minas, e foi consumado no município vizinho de Nova União, a cerca de 20 quilômetros de distância. O corpo foi localizado apenas no dia 23 de novembro, na localidade de Quibungo, também em Nova União.
A identificação da vítima foi feita por meio de exame de DNA. O laudo de necropsia revelou que a morte foi causada por traumatismo craniano provocado por instrumento contundente.
Roubo em asilo
Os dois suspeitos foram presos por envolvimento em outro roubo, ocorrido em fevereiro deste ano em um asilo da região.
Na residência do suspeito de 30 anos, também em Nova União, foram encontrados diversos objetos pertencentes à vítima, como uma roçadeira, uma motosserra e um carregador de bateria automotiva. O veículo utilizado para transportar o corpo também foi apreendido.
O delegado Cláudio Utsch, responsável pelo caso, afirmou que a principal motivação do crime foi o roubo de armas. “Além das armas, outros objetos foram levados da residência. Há também a suspeita de que havia uma dívida. O suspeito costumava ‘pagar’ dívidas com o sangue do credor”, declarou.
Ainda segundo o delegado, o cúmplice, de 30 anos, teria auxiliado no transporte da vítima até o local da execução e, depois, ajudado a ocultar o corpo utilizando o próprio veículo.
O suspeito de 41 anos também é investigado por outros três homicídios cometidos, além de responder por diversos furtos de gado em fazendas locais. “Ele é um criminoso frio, um verdadeiro serial killer, sem sentimentos, um psicopata. Já tem antecedentes e está sendo investigado por outros crimes cometidos com o mesmo modus operandi e grau de crueldade”, afirmou o delegado.
Fonte: Itatiaia