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Anel Rodoviário de Belo Horizonte é oficialmente repassado à gestão da prefeitura


O Anel Rodoviário de Belo Horizonte, uma das vias mais movimentadas da capital mineira, foi oficialmente municipalizado nesta terça-feira (3).
A partir de agora, a responsabilidade pela administração dos 26 quilômetros que cortam a cidade passa a ser da PBH
.

A assinatura do acordo entre a prefeitura e o governo federal foi feita em evento com a presença do prefeito Álvaro Damião (União Brasil), dos ministros dos Transportes, Renan Filho (MDB), dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo (PT), e de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), além de deputados e vereadores. Eles anunciaram uma série de medidas para revitalizar o Anel, que recebe, em média, 96 mil veículos por dia.

Investimento e ações emergenciais

De acordo com o ministro Renan Filho, o governo federal vai investir R$ 120 milhões na via: metade do valor será destinada à recuperação do pavimento e sinalização; a outra metade será repassada à prefeitura para a construção de dois novos viadutos — um na BR-040 e outro na Via Expressa.

“O primeiro passo: estamos recuperando todo o pavimento. Vamos fazer toda a recuperação da sinalização horizontal e vertical até setembro. Em segundo passo: vamos transferir R$ 60 milhões para a realização de dois viadutos. E terceiro passo: vamos fazer a municipalização. Essa é a maior avenida da cidade e ficará sob responsabilidade da prefeitura”, detalhou Renan Filho.

“Esses trabalhos até setembro, nós vamos entregar o Anel pintado e pavimentado. Essa é a solução nacional. O DNIT é especializado em administrar rodovias, não avenidas urbanas. Quem vive na cidade, quem está próximo, tem condições de verificar a limpeza e os cuidados”, afirmou o ministro

Base operacional no Carlos Prates

De acordo com o prefeito Álvaro Damião, uma das primeiras iniciativas será a instalação de
uma base operacional na área do antigo Aeroporto Carlos Prates
, na região Noroeste da capital, equipada com guinchos para atendimento rápido a acidentes.

“Ali serão colocadas, por exemplo, as bases móveis, os guinchos. Se você precisar retirar um caminhão do Anel Rodoviário, em cinco minutos estará lá. Vai ser tudo muito rápido”, afirmou o prefeito. Ele também adiantou que radares de velocidade voltarão a operar e que a via será monitorada por diversos órgãos municipais.

“O que nós queremos a partir de agora é minimizar o impacto dos acidentes. […] O Anel Rodoviário será cuidado como cuidamos da Cristiano Machado, da Antônio Carlos, mas com carinho, com olhar diferenciado, especial, porque ele é o nosso filho, apesar de mais velho, o mais novo, porque ele está chegando agora”.

Novo Anel Fuad Noman

Durante o evento, Álvaro Damião anunciou que pretende enviar à Câmara Municipal um projeto de lei para
mudar o nome do Anel Rodoviário de Celso Mello Azevedo para Fuad Noman
, ex-prefeito de BH,
que morreu em março deste ano
.

“O nome do novo Anel, se a Câmara de Vereadores permitir, vai se chamar Fuad Noman”, disse o prefeito. Renan Filho lembrou que foi ainda na gestão de Fuad que os primeiros projetos dos viadutos foram contratados e apresentados ao Ministério dos Transportes.

Ainda de acordo com o prefeito, outros seis viadutos estão previstos, com projetos sendo elaborados e recursos sendo buscados junto ao governo federal. Caso não haja verba federal, o município afirma ter condições de bancar as obras.

“O valor estimado é de R$ 1 bilhão. São intervenções importantes, vou citar três delas: o pontilhão que fica no Betânia, o viaduto da praça no Padre Eustáquio e o da avenida Antônio Carlos”, afirmou o prefeito.





Fonte:
Itatiaia

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