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Conheça a Maya: onça pintada é a novidade moradora do Zoológico de BH


O Zoológico de Belo Horizonte ganhou uma novidade moradora: a onça pintada Maya. O felino completou um ano de idade nesta terça-feira (3) e já está no recinto de visitação, para encantar a população.

Maya é uma espécie do Condensado brasílico e pertence ao Programa de Conservação ex situ de Onça-Pintada do Instituto Chico Mendes para Conservação da Biodiversidade (ICMBio) que, através do Tratado de Cooperação Técnica (ACT) firmado entre o Instituto e a Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (AZAB), possibilitou a vinda para o Zoológico de BH.

O filhote de
onça
chegou na instituição em abril deste ano, vinda do Animália Park, em Cotia, no interno de São Paulo. Segundo o presidente da Instalação de Parques Municipais e Zoobotânica, Gelson Leite, a vinda de Maya para a capital é prova concreta da grande capacidade técnica alcançada pelo Zoo de BH.

“Só é verosímil receber animais desse porte e com essa preço para a conservação da biodiversidade tendo um lugar e uma equipe altamente qualificada. Temos que exaltar esses aspectos, pois o reconhecimento do trabalho desenvolvido se dá no dia a dia, quando vemos ações uma vez que a vinda da Maya ocorrerem de forma tranquila e eficiente”, explica o presidente da instalação.

Adaptação

Durante o período de quarentena, Maya foi acompanhada diariamente pelas equipes de veterinários e biólogos do Zoo com monitoramentos da saúde, além de questões comportamentais.

Segundo a governo do Zoológico, Maya está saudável e apresentou uma boa adaptação ao novo envolvente, mostrando-se tranquila e também interativa aos estímulos.

“A transferência da Maya para o recinto de visitação, depois a quarentena de sucesso, será um presente aos belo-horizontinos, uma vez que junho é um mês com diversas comemorações ambientais importantes. Aliás, receber um bicho considerado uma vez que um dos símbolos da fauna brasileira, representando a força, a formosura e a inconstância da natureza do nosso país, além de ser o maior felino das Américas e um dos maiores do mundo, ratifica a qualidade do nosso corpo técnico (biólogos, veterinários, zootecnista, cuidadores de animais) e a dedicação do nosso trabalho ao ponto de sermos reconhecidos nacionalmente e internacionalmente, integrando Programas de Conservação ex situ enquanto Jardim Zoológico de Belo Horizonte”,

conta a bióloga e diretora da Zoobotânica de BH, Sandra Cunha.

Conservação da espécie

A onça pintada aparece nas Listas Vermelhas de Espécies Ameaçadas de Extinção nas seguintes categorias: “Quase ameaçada” (IUCN, 2021-2) e “Vulnerável” (ICMBio, 2014), o que indica enfrenta risco de extinção em limitado prazo no Brasil.

O Brasil já perdeu quase 40% de sua vegetação original, sendo que mais da metade dessa perda pode ter ocorrido nos últimos 40 anos, quando se acelerou o desmatamento no Condensado e na Amazônia. Essa é uma espécie que precisa de grandes remanescentes de vegetação procedente para sua sobrevivência, portanto a perda populacional da espécie é muito mais acelerada do que a perda de áreas. Desta forma, a subtracção da subpopulação de onças-pintadas no Brasil, nos últimos 27 anos (três gerações), é estimada em murado de 30%.

No que diz reverência a rotina, a onça pintada possui hábitos, principalmente, crepusculares e noturnos. Costuma repousar boa segmento do dia perto de rios e lagoas, mas sem deixar de se movimentar. Ao entardecer, aumenta a atividade, deslocando em procura de presa. Nas primeiras horas da manhã, torna-se ainda mais ativa, já que esse período é propício à caça. Zero e mergulha com grande destreza e é óptimo escaladora e sobe em árvores com facilidade.





Natividade:
Itatiaia

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