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Família pede justiça após assassinato de empresário em Funilândia: ‘Cidade está vivendo com medo’


A família do empresário Paulo Henrique Gonçalves Pereira, de 25 anos, pede por justiça após ele ser vítima de um crime brutal na segunda-feira (26) em um posto de gasolina em Funilândia, na Região Central de Minas Gerais.

Nesta quinta-feira (29), a Justiça emitiu um
mandado de prisão contra o suspeito
do assassinato, André Felipe Amaral da Cunha, de 34 anos.

Após o homicídio, André Felipe fugiu a pé e entrou em uma área de mata densa. Ele é atirador esportivo, possui arma de fogo registrada e é treinado em sobrevivência em florestas.

Em vídeo enviado à Itatiaia, Victória Ibrahim, prima de Paulo Henrique, afirma que “a cidade está vivendo com medo” com o assassino foragido. “A gente precisa que ele seja encontrado”. Assista abaixo:

Funilândia é localizada a 80 km de distância da capital do estado, Belo Horizonte, e tem população de 4,6 mil pessoas, segundo o censo de 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Victória conta que, daqui a 40 dias, viajaria com o primo para a primeira viagem internacional dele. “Tudo isso foi tirado da gente, da minha família, de uma forma brutal e totalmente inesperada”, desabafa.

Motivação do crime


André Felipe matou Paulo Henrique por ciúmes
. O assassino suspeitava que a vítima tinha um relacionamento com sua ex-esposa, de 32 anos. Eles se separaram em outubro de 2024, mas o homem não aceitava o término da relação.

À Itatiaia, a prima da vítima reforçou que o empresário e a mulher não tinham “qualquer tipo de envolvimento”. “Ele assassinou com o Henrique a sangue-frio”, diz.

À Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), a ex-esposa do assassino negou que mantinha um relacionamento com o empresário e informou que registrou boletim de ocorrência contra André Felipe por ameaça no último mês.

A mulher chamou o autor do crime de “paranoico e depressivo” e afirmou que não mantinha contato com ele. Eles tiveram uma filha, ainda menor de idade, durante o relacionamento.

Pai fala sobre Paulo Henrique

Cassio Magno, pai de Paulo Henrique, contou que o filho era proprietário de um restaurante e, no dia do homicídio, viajaria à São Paulo para fazer um curso de culinária.

Aos 25 anos, o jovem empresário era vice-presidente da Associação dos Comerciantes de Funilândia. “O restaurante dele era o mais frequentado da cidade”, disse o pai.

“Meu filho era um cara trabalhador. Ajudava a família, igual me ajudava bastante. Tinha um restaurante dele. Ele era muito querido aqui na cidade”, afirmou.

“Sou católico. Creio em Deus. Mas o que desejo para esse rapaz é o mesmo que ele fez com o meu filho”.

Cassio Magno, pai de Paulo Henrique.

Funcionários se despedem

O restaurante de Paulo Henrique se chama “
Fazendinha Ouro Verde”. Nas redes sociais, funcionários compartilharam uma nota para se despedirem do patrão.

“Nos despedimos de um garoto cheio de planos, sonhos, força de vontade, um filho, um irmão, um amigo e um patrão incrível — um verdadeiro exemplo de determinação. Paulo Henrique, você partiu e deixou um legado”.

Nota de pesar do restaurante Fazendinha Ouro Verde

“Vamos sentir MUITO a sua falta, patrãozinho. O restaurante foi bem gerido por você enquanto pôde. Que sua luz continue a nos guiar. Vá em paz!”, escreveram os funcionários.

Família cria perfil para pedir justiça

Após conversar com os pais da vítima, Victória Ibrahim, prima de Paulo Henrique, mobilizou a criação de um perfil no Instagram para pedir justiça:
@justicaporpaulohenrique
.

“A gente começou a se mobilizar. Tomei frente de algumas coisas para a gente poder divulgar ao máximo o caso e tentar uma repercussão em redes sociais”, explicou Victória.





Fonte: Itatiaia

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