Os EUA, sede da Kimberly-Clark, não entraram no negócio.
No pacote, a Suzano levará também marcas consagradas nos mercados regionais da Kimberly-Clark, além de licenças de uso de algumas marcas globais — por longos prazos e sem pagamento de royalties. Isso inclui produtos de grande circulação nas gôndolas internacionais, como papéis das linhas “family care” e “professional business”, que atendem tanto o consumidor final quanto clientes corporativos e institucionais.

Com o negócio, a Suzano ampliou seu escopo no cotidiano das pessoas nos banheiros, nas cozinhas, nos consultórios médicos e nos escritórios ao redor do mundo. A estratégia é agregar valor à celulose brasileira, transformando-a em produto final e ampliando margens globais.
Segundo fato relevante divulgado pela companhia, o movimento está alinhado à visão de longo prazo da Suzano de crescer com disciplina financeira em negócios escaláveis, aproveitando sua vantagem competitiva em fibras de eucalipto e eficiência industrial. A expectativa é de que o fechamento do negócio ocorra em meados de 2026, após aprovações regulatórias e reestruturações internas da Kimberly-Clark.
O acordo prevê ainda que, a partir do terceiro ano após o fechamento, a Suzano poderá exercer uma opção de compra da fatia remanescente de 49% da joint venture, atualmente nas mãos da Kimberly-Clark.
Fonte: UOL